Hoje, parei para pensar em como a vida é feita de etapas. Nem sempre são grandes conquistas que mudam o nosso rumo, mas sim pequenas vitórias diárias.
Muitas vezes, estamos tão focados no objetivo final que esquecemos de valorizar o caminho. Acordar cedo, cumprir uma meta no trabalho, passar mais tempo com a família, ou simplesmente ter um dia em paz — tudo isso já é vitória.
Como pai, percebo que cada momento com meu filho José é uma conquista. Ver um sorriso dele depois de um dia cansativo me lembra por que vale a pena lutar. Como profissional de TI, sei que cada problema resolvido, por menor que seja, soma para o crescimento da carreira.
A vida é corrida, cheia de pressão e desafios, mas precisamos aprender a celebrar o simples. Quando reconhecemos as pequenas vitórias, mantemos o ânimo para enfrentar as grandes batalhas.
No fim, a soma desses momentos constrói a nossa história. E eu quero que a minha seja marcada por gratidão, fé e perseverança.
Nem sempre a vida avisa quando vai nos testar. Muitas vezes, a mudança chega sem bater na porta, e a gente precisa decidir rapidamente se vai recuar ou enfrentar. Já aprendi que coragem não é ausência de medo, mas a decisão de seguir mesmo com ele no peito.
Ser pai me mostrou isso na prática. Antes do José nascer, eu tinha medo de não saber cuidar, de não estar à altura da responsabilidade. Mas, com o tempo, percebi que amor e dedicação são mais fortes que qualquer insegurança. No trabalho, também não é diferente. Liderar uma equipe, tomar decisões difíceis, assumir riscos — tudo isso exige coragem.
O mundo está cheio de motivos para nos paralisar, mas também está cheio de razões para avançar. A fé em Deus é a minha base. É ela que me lembra que cada desafio é uma oportunidade de crescimento e que nada é impossível quando caminhamos com Ele.
No final, coragem é isso: dar o próximo passo, mesmo sem saber exatamente o que vai encontrar, mas confiando que Deus está no controle.
Coragem também é dizer “não” quando todos esperam que você diga “sim”. É manter seus valores quando o mundo tenta moldar você de outra forma. É enfrentar críticas e continuar firme no que acredita.
Lembro que, em vários momentos da minha vida, foi justamente a decisão de permanecer firme que abriu portas. Quando escolhi seguir por um caminho que muitos não entendiam, foi a fé que me sustentou. Olhando para trás, vejo que, sem coragem, eu não teria conquistado nada do que tenho hoje.
No papel de pai, marido e profissional, percebo que a coragem diária não é feita apenas de grandes decisões, mas também de pequenos gestos: pedir desculpas, perdoar, ser honesto quando seria mais fácil mentir, dar atenção mesmo quando o cansaço é grande.
A vida é assim: feita de escolhas que pedem coragem. E cada ato corajoso constrói não apenas o nosso futuro, mas também o exemplo que deixamos para quem vem depois.
Com o tempo, aprendi que nem todas as respostas precisam ser dadas na hora. Às vezes, o silêncio é mais sábio do que qualquer discurso. Vivemos em um mundo barulhento, onde todos querem falar, opinar e responder rápido. Mas a vida me mostrou que quem ouve mais, entende melhor.
No trabalho, já vi situações em que falar no impulso poderia gerar conflitos desnecessários. Em casa, como pai, também percebi que ouvir o choro, a risada e até o silêncio do meu filho José me ensina mais sobre ele do que qualquer palavra.
O silêncio não é fraqueza. Ele é uma escolha. Ele nos dá tempo para pensar, para entender, para buscar a direção certa. E, acima de tudo, é no silêncio que muitas vezes ouvimos a voz de Deus.
Nem sempre precisamos reagir imediatamente. Às vezes, basta parar, respirar fundo e deixar que o tempo mostre o que é certo. O silêncio, quando usado com sabedoria, não é vazio — é cheio de aprendizado.
Existem dias em que a força parece acabar. O corpo cansa, a mente se esgota e o coração fica pesado. É nesses momentos que a fé deixa de ser apenas uma crença e se torna combustível.
A fé não elimina as dificuldades, mas muda a forma como lidamos com elas. Quando acredito que Deus está no controle, mesmo as maiores tempestades ganham um novo significado. Eu deixo de perguntar “por que isso está acontecendo comigo?” e começo a pensar “o que Deus quer me ensinar com isso?”.
Como pai, preciso dessa força todos os dias para criar meu filho com amor e responsabilidade. Como profissional, preciso dela para lidar com desafios que parecem maiores que eu. A fé me lembra que não luto sozinho, que sempre existe um propósito, mesmo quando não consigo enxergar.
A verdadeira força não vem dos músculos nem da posição que ocupamos, mas da confiança de que Deus é maior que qualquer problema. É essa certeza que me faz seguir em frente, um passo de cada vez.
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