Por Sanderson Sousa Silva
Aos 33 anos, não sou mais o mesmo garoto sonhador de antigamente — mas também não perdi minha capacidade de sonhar. Hoje, carrego no peito a maturidade de quem já enfrentou batalhas, construiu laços, quebrou alguns, e aprendeu a importância da fé, da família e da paz interior.
Sou pai. E isso muda tudo.
Ter meu filho nos braços me mostrou que o tempo é valioso demais para ser desperdiçado com coisas pequenas. Aprendi a priorizar o que realmente importa: o sorriso dele, o bem-estar da minha família e o legado que quero deixar.
Também sou filho. Depois do AVC da minha mãe, aprendi que a vida é frágil. Cada abraço dela, cada olhar silencioso, passou a ter um valor imensurável. A conexão entre gerações se tornou ainda mais sagrada.
Como gerente de TI, entendo que a tecnologia avança, mas o que mais me impressiona é como o coração humano pode evoluir. Hoje, tenho clareza de que sucesso não é apenas alcançar metas profissionais, mas manter a alma em paz e o propósito firme.
Nem todos os dias são fáceis. Às vezes o cansaço bate, a dúvida chega, a fé balança. Mas a verdade é que cada manhã traz um recomeço. E sigo. Com fé. Com foco. Com gratidão.
Se você também está nessa fase da vida, respire fundo. Olhe ao redor. Valorize quem caminha com você. E siga firme. Porque os 33 não são o fim da juventude — são o início de uma consciência mais profunda sobre quem somos e o que viemos construir.
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